11 novembro 2016

Goodby Leo, see you around ....



Dance Me To The End Of Love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

13 setembro 2016

07 setembro 2016

Fragmentos musicais (1)


John Farnham - "You're the Voice"

"…. We're all someone's daughter
We're all someone's son …”

“…We're not gonna sit in silence
We're not gonna live with fear…”

Todos somos filhos de
alguém … Não vamos sentar-nos em silêncio … Não vamos viver com o medo …

É vintage, mas está tão na ordem do dia ...

01 setembro 2016

Doce Setembro

Praia da Adraga - Foto minha

Sempre foi um dos meus meses preferidos. Há uma calma que regressa depois dos dias agitados das férias. São os dias mais frescos que retornam. É o mar a ficar mais livre. São também as cores que mudam na paisagem, com a chegada dos maravilhosos laranjas, amarelos e castanhos outonais. Gosto muito do doce Setembro ...

20 agosto 2016

Para ti...

  Fotos nossas, a 19 de Agosto, na Barragem do Pisão em frente a Beringel  

Para ti, minha mãe, sempre na nossa memória e com saudades...

"Vai alta no céu a lua da Primavera 
Penso em ti e dentro de mim estou completo. 

Corre pelos vagos campos até mim uma brisa ligeira. 
Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz. 

Amanhã virás, andarás comigo a colher flores pelo campo, 
E eu andarei contigo pelos campos ver-te colher flores. 
Eu já te vejo amanhã a colher flores comigo pelos campos, 
Pois quando vieres amanhã e andares comigo no campo a colher flores, 
Isso será uma alegria e uma verdade para mim."

Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso" 
Heterónimo de Fernando Pessoa

05 agosto 2016

Cenários de Verão (2)

 
(Fotos minhas)

A Duna do Guincho nunca deixa de me surpreender. Cenário selvagem ainda preservado e digno de filme, oferece muitas surpresas enquanto se avança pelo areal ...

29 julho 2016

Cenários de Verão (1)

The Lee Shore, 1941 by Edward Hopper

Ora bem! Está na altura de ir aproveitar o Verão antes que ele se acabe. Acordar sem horas, desfrutar dos nossos mais queridos, passar mais tempo fora de portas,  mergulhar no mar, caminhar na areia, ler sem pressas, preguiçar, ir e voltar ....

19 fevereiro 2016

Sorriso (in)certo!



Se alguém me perguntar qual a minha música preferida não consigo responder. Há tantas que me dizem muito, em contextos diferentes. Esta por exemplo adoro-a. Nos anos 80, costumava cantá-la e dançá-la com o meu filho ao colo. Traz-me tão boas recordações. Talvez por isso continuo, a gostar muito! Aliás, eu gosto de todo este álbum dos The The, "Soul Mining", que ainda tenho em vinil...

Uncertain Smile

Peeling the skin back from my eyes I felt surprised
That the time on the clock was the time I usually retired
To the place where I cleared my head of you
But just for today I think I lie here and dream of you

I've got you under my skin where the rain can't get in
But if the sweat pours out, just shout
I'll try to swim and pull you out

A howling wind that blows the litter as the rain flows
As street lamps pour orange colored shapes, through your windows
A broken soul stares from a pair of watering eyes
Uncertain emotions force an uncertain smile

I've got you under my skin where the rain can't get in
But if the sweat pours out, just shout
I'll try to swim and pull you out

18 fevereiro 2016

Saudades


Os malmequeres são para ti. São lá da casa da Gininha no Alentejo, de que gostavas tanto. Ainda tenho dificuldade em perceber que já cá não estás. Faz-me falta a tua rotina e a saudade dói. Pensei que ocupando a cabeça com o trabalho e os afazeres do dia a dia, fosse mais fácil encarar a tua ausência. Mas é uma ilusão. Dói e por agora não há nada a fazer. Sentir a dor é também continuar a sentir a tua presença. Falamos de ti todos os dias. Há sempre uma memória que nos leva a isso. Terás percebido verdadeiramente o quanto me preocupava contigo? Será que poderia ter feito mais? Será que te abracei o suficiente? Tantas perguntas que agora ficam sem resposta. Quero acreditar que continuas por aí a proteger-nos, a todos os que te queriam bem e que nos vais guiar para sermos pessoas melhores. Saudades minha mãe ....

16 fevereiro 2016

Cenários de Inverno (7)

 Fotos minhas - Corroios, Moinho de Maré

A retomar a rotina aos poucos, no Sábado fomos até Corroios para uma oficina de "observação de pássaros", promovida pela CMSeixal em parceria com a LPN. Um dia invernoso que não nos impediu de usufruirmos de um espaço fantástico. Afinal a vida acontece lá fora...

09 fevereiro 2016

Cenários de Inverno (6)

Renoir - "Paysage de neige" (cerca de 1875)

Sei que vai passar, mas por enquanto o meu coração sente frio, muito frio...

05 fevereiro 2016

Gostamos muito de ti!


Gostavas de ir ali ao jardim apanhar um malmequer amarelo e de retirar as folhas ao som da cantilena do mal-me-quer, bem-me-quer. Por vezes, quando chegávamos ao fim fazíamos batota para sair o bem-me-quer. Ficavas tão contente. Este foi um dia do último Outubro, em que estavas particularmente animada e feliz com o teu netinho. A Zé tirou a foto a dizer "vai um sorrisinho?" Hoje, assim, inesperadamente, decidiste partir. Nem deste tempo de nos habituarmos à ideia. Foste rápida e tranquila. Deixaste-nos um aperto no coração, mas também a memória do teu sorriso e da tua boa disposição. Até sempre mãezinha. Ate ao dia em que os nossos espíritos se encontrem por aí numa outra dimensão. Gostamos muito de ti!

02 fevereiro 2016

A Muralha de D. Dinis no Banco de Portugal

 
Fotos minhas do passado Sábado
Filme sobre a recuperação do espaço aqui)

Na sede do Banco de Portugal, a antiga igreja de S. Julião que já foi garagem do mesmo, tem agora um núcleo de interpretação da muralha de D. Dinis e em curso a instalação do Museu do Dinheiro do Banco.
Estrutura muito bem organizada, com uma exposição sobre a estacaria de Lisboa e o único pedaço da Muralha de D. Dinis, classificado como monumento nacional. Há ainda uma série de pequenos filmes gráficos ilustrativos, muito bem concebidos e estruturados. Vale bem a visita. Ah e a não deixar passar a oportunidade de tocar numa verdadeira barra de ouro, quem sabe não equivale ao toque de Midas ...

29 janeiro 2016

Cenários de Inverno (5)

Foto minha - Ribeira d'Ilhas, num dia de Inverno

É Janeiro, o sol brilha e a temperatura está amena. E sim, é o Inverno no país mais ocidental da Europa. Eu gosto que seja assim e vem aí o fim de semana para tirar partido de tão bom tempo ...

25 janeiro 2016

24 janeiro 2016

Porque votar, é liberdade!


Hoje é dia de fazermos uso do nosso direito cívico mais básico, sinónimo também ele de liberdade. Houve quem desse a vida para que nós hoje pudéssemos usufruir deste direito. Só isso basta para o tornar também num dever. Nunca conseguirei entender a abstenção. Quem não vota por opção, devia ser multado ou pagar imposto (uma ideia que vi escrita por aí, algures num comentário de um  blog, e, com a qual concordo!).

23 janeiro 2016

22 janeiro 2016

Na telefonia


Há pessoas que são espantosamente criativas e fantásticas no que fazem. O Nuno Markl é uma delas. Adoro-lhe o humor requintado e a inspiração. Costumo ouvir todos os dias de manhã a Super Parada de Génius na M80 (como se pode ler no site da rádio "é uma rubrica sobre a banda sonora da sua vida - e de todos nós. Uma colectânea infinita de canções das nossas vidas - desde as ridículas até às sublimes, analisadas pelo coleccionador de cromos oficial da M80").
Divirto-me imenso com esta rubrica, especialmente pela forma como o Markl dá a volta às músicas e nos leva a viajar num turbilhão de ideias ou num desfazer de mitos. 
Hoje foi o caso!
Achei delicioso o tema intitulado "Dino Meira Zum Zum Zum". Disponível aqui e imperdível. Genial como, de uma canção que qualquer um chamaria de pimba, na sua forma mais depreciativa, o Nuno  vira-a ao contrário e leva-nos a vê-la com outros olhos e a senti-la com o coração. 
"...Ser emigrante é, ter coragem para ir e p'ra voltar. Chegar à hora da partida, mostrar um sorriso, mas por dentro a chorar...". Ouçam que vão entender ...

20 janeiro 2016

Porque sim ...

(O meu trevo de 4 folhas, a propósito deste post da Elisa)

Este blog esteve uns tempos largado ao pó e às teias de aranha. Problemas familiares complicados (passe o pleonasmo, afinal problemas já são complicações por si só...) concentraram toda a minha energia e roubaram-me um bocadinho a motivação. Por agora os problemas ainda existem, mas vão aligeirando. Uma solução aqui, uma ideia ali, uma mão acolá, uma palavra mais à frente e quando damos por isso a vida vai retomando o seu rumo e as dificuldades vão sendo ultrapassadas de mansinho. Sem grandes planos mas com muitos sonhos, vou tirando partido de tudo o que de bom acontece. Vivendo o momento, seja ele um raio de sol na cara num dia muito frio, um abraço que não se espera, uma música inspiradora, uma caminhada na minha duna preferida, ouvir "oh mãe sabes que gosto de ti?", um livro que me surpreende ou uma notícia boa de alguém que está longe e de quem tenho saudades. Por vezes estamos tão concentrados nas nossas dificuldades que nos esquecemos de olhar para o lado e apreciar as coisas simples. E a vida passa tão rápido. E o hoje é já amanhã. Este blog andou às moscas, é verdade. Mas agora apeteceu-me limpar-lhe as teias e trazê-lo de volta! Sem pretensões de qualquer espécie (mesmo porque não tenho nenhum dom especial para a escrita), mas apenas porque sim, porque me apetece!

19 janeiro 2016

Em curso

Alegoria de Manuel Ribeiro de Pavia

"... Nem a alvura de uma aldeia, nem os seios de um monte.
Só planície e céu - céu e planície.
Nem o oiro da seara, nem o azul do céu lhes festejava a alma.
Só desalento e amargor - amargor e desalento.
Foram arriando os arranjos do carro e deitaram-se por ali à espera de ordens. Os criados passavam e olhavam-nos de banda.
- Gaibéus!..."

in "Gaibéus" de Alves Redol

Não está a ser uma leitura fácil. Descrições duras, personagens amargas na luta por uma sobrevivência quase animalesca. Uma escrita que utiliza de modo recorrente, expressões próprias daquela classe de infelizes e que nos pode obrigar a um trabalho de pesquisa para melhor compreensão. No entanto, apesar imagem de degradação humana que nos transmite, há uma sensibilidade paralela que nos comove e nos impele a uma leitura compulsiva. Avancemos então ...

18 janeiro 2016

Tristeza

Van Gogh (campo de papoilas)

É sempre difícil lidar com a morte, mesmo quando se sabe que vai acontecer. Mesmo quando cada dia é uma batalha ganha até ao dia em que se perde a mesma. Em duas semanas seguidas, desaparecem duas grandes mulheres do meu círculo de vida. Não sendo amizades pessoais eram pessoas que conheci de muito perto e que admirava imenso pela sua capacidade de luta, espírito generoso e nunca terem desistido da vida, mesmo com a morte à espreita. Foi um privilégio tê-las conhecido e ter trabalhado com ambas. Quem sabe um dia, voltaremos a encontrar-nos  numa outra dimensão. Para vocês mulheres guerreiras, um campo cheio de papoilas. Até sempre Graça e Alda...

15 janeiro 2016

Cenários de Inverno (4)

(Este já foi ... no brunch do passado Domingo)

Chocolate quente, marrons glacés e biscoitos de gengibre. São sabores que adoro no Inverno e aos quais volto com frequência. Assim que o frio se vai, esqueço-os de imediato e só me voltam a apetecer no Inverno seguinte. Manias, a cada um as suas...

12 janeiro 2016

Coisas que lemos por aí *




“Se em vez de lhe ter receitado antidepressivos o seu médico lhe tivesse recomendado a leitura de O Principezinho, talvez os resultados do tratamento tivessem sido mais eficazes. Uma terapia virtuosa”

Estou tentada a concordar. Passo muitas vezes os olhos por este livro e nunca deixa de me surpreender…


* De João Galvão, no jornal Dica de 14Jan2016

10 janeiro 2016

Brunch at Chafariz d'El Rey

Primeiro pequeno prazer do ano! Com um grupo de amigas, fomos à descoberta do brunch no Palacete Chafariz d'El Rey. Ambiente romântico e acolhedor. Uma salinha só para nós, enorme gentileza do empregado que ficou connosco (obrigada Tiago!), comida deliciosa e companhia do melhor. Falámos, rimos e abordámos projectos para outros programas.  Três horas inspiradoras e a repetir noutras ocasiões...

09 janeiro 2016

Cenários de Inverno (3)

(A chuva na Serra de Sintra-1 Janeiro)

Uma pessoa olha para o céu e vê o sol a romper as nuvens e o vento a afastar as ditas. Uma pessoa fica contente e estende a roupa na corda. Uma pessoa estende a última peça e vira costas para a cozinha. Passa não mais do que um minuto e começa a chover. Conclusão: cenários de inverno não são só poesia!

08 janeiro 2016

Dos livros que nos passam pelas mãos


O que podemos possuir?*

“…O conceito de dinheiro escapa-me. Quando era criança, nunca senti que houvesse diferença real entre as notas do meu Monopólio e as que saíam da carteira da minha mãe, excepto num sentido convencional: umas eram usadas nos jogos que jogava com os meus amigos; as outras, nos jogos de cartas dos meus pais à noite. A artista Georgine Hu desenhava “notas bancárias”, como lhes chamava, em papel higiénico e usava-as para pagar as consultas de psiquiatria…”. 
As palavras são de Alberto Manguel. Tinha ouvido falar dele aquando de uma sessão de leitura de “Ficções” do Jorge Luís Borges, na minha comunidade leitores. O então jovem Manguel, lia para Borges, quando este estava quase cego. Hoje passou-me pelas mãos o seu livro “Uma História da Curiosidade” e esta entrada num dos capítulos fez-me sorrir e abriu-me o apetite para voltar ao livro. A adquirir logo que oportuno. Gosto, quando dou de caras com um livro que me anima.

* Capítulo 13 de “Uma História da Curiosidade” de Alberto Manguel